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Um tropeço e um choque de realidade
Em Novembro do ano passado compartilhei com vocês as dificuldades financeiras nas quais me enfiei com meu comportamento irresponsável e egoísta. Hoje volto aqui para falar mais sobre isso. Referente aos meus gastos e capacidade de me ater ao meu orçamento, assim como havia previsto, não consegui segui-lo. Apesar de ter picotado os cartões, ainda mantenho a numeração deles para caso precise. No final do ano, economizei muitíssimo em presentes, principalmente porque os comprei pela internet (paguei R$80 em botas masculinas que custavam originalmente R$375, por exemplo) utilizando essas numerações, mas nem tudo foram flores: para cada dois presentes comprados acabava me presenteando também. Ajudou muitíssimo não carregar comigo nenhum…
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Me olhei no espelho e tudo mudou
Um dia, sem dar muita bola, enquanto me arrumava, olhei meu reflexo no espelho – e não me reconheci. Tinha alguma coisa diferente, mas não conseguia apontar bem o que era. Nos dias que se passaram, pessoas do meu convívio começaram a me falar sobre o quanto eu havia mudado nos últimos meses, especialmente no quesito aparência. Mas não emagreci, não fiz nenhum tratamento cosmético, não agi de nenhuma maneira que pudesse ter operado uma mudança significativa na minha pessoa. Fiquei curiosa com esse fenômeno que fez não somente eu desconhecer meu reflexo no espelho como também fez pessoas aleatórias sentirem a necessidade de me abordar para falar sobre essa…
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Derrotada
Segunda, 24 de abril Faz tanto tempo que não escrevo que já nem me lembro como começar. Estou agora mesmo esperando meu ônibus para o trabalho, congelando no vento frio da manhã, porque meus cabelos estão molhados e também porque escolhi errado a roupa do trabalho. Mas vamos começar pelo início. Meu quarto está uma zona, uma bagunça. Já desisti de tentar entender se minha cabeça também está atrapalhada por causa do ambiente à minha volta ou vice-versa, mas o que importa é que não consigo resolver isso. Ponto. Parece triste e derrotista, mas minha ausência do blog tem se mostrado uma das evidências de como as coisas não estão…
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Procura-se um uniforme
E aí eu resolvi que seria interessante ter um uniforme. Sabe, aquela roupa que você usa todos os dias? Talvez, para deixar mais legal eu poderia chamá-lo de signature look. Mas o importante, no final, é a essência da coisa. Desde nova, eu odeio me vestir. Simples assim. Meu relacionamento com o guarda-roupa sempre foi absurdamente conflitante: não gosto de nada do que tenho, saio para comprar algo novo, encontro algo que irá “mudar a minha vida” e, depois da segunda lavada, o sonho acabou. Sempre, sempre, todas as vezes, sempre acabo no mesmo lugar. Então, entre guarda-roupas minimalistas do Pinterest e do Youtube, Project 333 e Unfancy, e vai…
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Só Tatiana, e está bom demais
Quantos rótulos carregamos por aí? Bom, quando era mais nova eu gostava mesmo era de encher a boca para falar que era “cabeleireira, maquiadora, fotografa, blogueira, secretaria, namorada, minimalista, vegetariana” etc etc etc. Hoje percebo como isso é perda de tempo. Não quero mais provar nada para ninguém. Uma das minhas muitas fotos tiradas com a minha “super” câmera, mas que não me tornam nada especial. Hoje enxergo que tudo isso são facetas. Sim, eu fiz todos os cursos e recebi os diplomas (ou não) que me garantiriam todos esses rótulos. Mas eu tenho uma maleta cheia de produtos e cartões de visita e atendo a clientes de maquiagem ou…
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O motivo certo para se tornar minimalista
Acredito piamente que tudo na vida precisa de um bom motivo para nos fazer concretizar mudanças, sejam elas grandes ou pequenas. Sem uma razão que nos emocione de verdade, nada se torna permanente. A minha grande motivação, o verdadeiro porquê que me fez começar a enveredar pelo caminho do minimalismo foi poder viajar. Fortaleza, Carnaval de 2015 Não me entenda errado, “poder viajar” é relativo: teoricamente falando, todo mundo pode. Eu mesma só fui fazer minha primeira viagem com 24 anos: fui para Foz do Iguaçu em uma excursão da faculdade do meu irmão, encarando 17h de estrada para ir e para voltar (a loucura de uns, a aventura de…
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32/365 – Comprei uma revista que mudou a minha vida
Atenção: esse post não é um publieditorial. Todas as opiniões expressadas nesse blog são de minha autoria, assim como a revista foi comprada com o meu próprio dinheiro. Quem acompanha o blog está careca de saber que eu não compro revistas há alguns anos. Mas semana passada não resisti e, em pleno desafio de 1 ano sem compras, me permiti comprar uma edição dossiê da Super Interessante: Como plantar, regar e colher dinheiro. Depois de ler essa revista, posso afirmar com toda a certeza do mundo, que ela mudou minha vida. Eu costumava ter uma reserva de dinheiro crescente. De repente, parei de poupar, mas ainda conservava a reserva intacta.…
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2/365 – Ficar sem comprar é diferente de ficar sem gastar
Entre ontem, no horário que escrevi o post inaugural do desafio, e hoje à noite, terei gastado muito dinheiro mesmo sem ter “comprado” nada. Paguei a matrícula do meu curso de extensão, autenticação das cópias dos documentos que foram entregues na faculdade, impressão da foto 3×4 (a foto em si eu faço, mas mando imprimir em uma foto 10x15cm e corto depois), uma consulta odontológica e uma aula de inglês. E nem estou contando as refeições, porque por enquanto estou usando o vale refeição da empresa, então teoricamente “não conta”. Acabei tendo um momento de inspiração e resolvi que usaria o dinheiro que estava guardando no Desafio das 52 Semanas…
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1/365 dias sem comprar
Hoje é segunda-feira e agora são 8h30 da manhã. Acabei de pegar o ônibus a caminho do trabalho, atrasada porque o o ônibus demorou a passar. Aproveito esse tempo para começar meu diário do ano sem compras. Acordei querendo usar meu vestido novo, mas ao mesmo tempo me ocorreu que não teria nada de especial no meu dia para justificar usar minha roupa nova. Além disso, teria que usar também meia-calça, pois está frio. Lembrei-me também que hoje tenho que sair do trabalho direto para o outro lado da cidade, entregar a documentação do curso de extensão que resolvi começar. Certo, não era um dia para vestidos… Mas mesmo assim, uma…
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O que existe depois do término
Era uma vez um relacionamento que prometia durar para sempre, um casal que se amava muito e o início de uma vida feliz, um ao lado do outro. Mas em um dia, como qualquer outro dia normal, tudo isso terminou. Apesar de parece sinopse de conto de fadas, isso descreve exatamente como me senti após o término de um relacionamento de 5 anos. O conheci quando tinha de 18 para 19 anos e me apaixonei de segunda vista (a primeira impressão não foi boa). Seis meses depois ficamos e logo estávamos namorando, pedido feito por mim (ele me pediu em casamento com 1 mês de namoro). Logo no começo ficamos…